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Sam Alvey prega respeito por Rogério Minotouro e enxerga confronto na trocação

Publicado dia 21/09/2018 às 11h06min | Atualizado dia 21/09/2018 às 11h38min
Ele gosta de boxear, mas ele já finalizou o meu treinador

O carismático Sam Alvey busca “estragar” o retorno do brasileiro Rogério Minotouro no UFC São Paulo, que acontece no próximo sábado (22), no Ginásio do Ibirapuera. O duelo, válido pela categoria até 93kg, fará parte do card principal da noite de lutas.

Ex-atleta do peso-médio, Alvey contou, em entrevista à TATAME, sobre a trajetória na categoria meio-pesado, onde já conquistou duas vitórias, sobre Marcin Prachnio e Gian Villante, respectivamente. O americano, de 32 anos e com um cartel de 33 vitórias e 10 derrotas, afirmou que se sente bem na divisão.

“Eu me sinto tão bem no meio-pesado quanto no peso-médio, não sinto que a menor quantidade do corte de peso me ajuda fisicamente, mas foi um camp mais fácil. É mais confortável para mim, é mais fácil atingir 93kg do que atingir 84kg. Eu, normalmente, ando com 104kg, e mesmo quando lutava com 84, eu tentava cortar o quanto antes. É legal não ter que correr tanto e perder tanto peso”, afirmou Alvey.

Rogério Minotouro foi medalhista de bronze no Boxe pelos Jogos Pan-Americanos de 2007 e é faixa-preta de Jiu-Jitsu. Sam pregou respeito pelas habilidades do brasileiro e acredita que a luta se desenvolverá em pé.

“Ele é um bom boxer, gosta de boxear, mas ele já finalizou o meu treinador (Dan Henderson), eu não vou brincar com o Jiu-Jitsu dele. Ele é um favorito dos fãs por um motivo: fãs gostam de trocação, então vejo isso acontecendo”, destacou Sam.

O brasileiro não luta desde novembro de 2016, enquanto Alvey é um atleta sempre ativo e já fez duas lutas em 2018. “Smilin” comentou que acredita ter uma vantagem sobre o Minotauro neste aspecto, inclusive citando o “ring rust”.

“Essa é a única vantagem que tenho fora das habilidades. Os dois anos fora vão afetá-lo. Eu já fiquei nove meses fora, quando quebrei minha mandíbula, e isso me afetou, então acho que isso é real. Você pode treinar, mas acho que o ‘ring rust’ é algo real”, afirmou.

No octógono, Alvey é um lutador de extremos. Boa parte de suas vitórias são por nocaute no primeiro assalto, mas suas lutas que acabaram durando 15 minutos chegam a decepcionar os fãs pela falta de ação. Ele completou dizendo que está trabalhando para isso não se repetir.

“Eu me recuso a ser um lutador chato. Sei que isso aconteceu, mas minha zona de conforto é muito baixa às vezes. Eu trabalho forte nisso. Se a luta for chata, meus treinadores irão falar me avisar e eu ficarei inspirado se ouvir isso”, encerrou.

Fonte: tatame.com.br

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