Brilhando desde o ouro duplo no último Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF, Roberto Jimenezsegue conquistando praticamente tudo o que disputa. Embalado, o jovem faixa-marrom da Alliance conta com um grande nome por trás do seu sucesso: trata-se de Lucas Lepri, faixa-preta penta campeão mundial e um dos mentores do jovem Roberto na arte suave.
Em entrevista, Roberto, norte-americano de origem equatoriana, falou sobre sua rotina e evolução na arte suave, destacando também seu pai, o faixa-preta Raul Jimenez, com quem ele trabalha no dia a dia e responsável por colocá-lo no esporte, aos 5 anos.
“Eu sou grato demais pela oportunidade de treinar com o Lucas Lepri. Conheço o Lucas desde criança e meu pai sempre falou que ele era o cara com quem eu deveria treinar para ser campeão. Nossa relação é muita importante para mim eu respeito muito ele. Às vezes, até fico com vergonha de falar com ele porque, além de meu professor, é meu ídolo (risos). O Lucas não é só um bom atleta, como uma boa pessoa também. Ele é muito dedicado no seu trabalho e isso me faz querer ser melhor em tudo o que eu faço”, disse.
A respeito com os treinos com o casca-crossa, Jimenez contou que, quando as grandes competições se aproximam, ruma de Las Vegas – cidade onde vive nos Estados Unidos – para Charlotte, na Carolina do Norte (EUA), onde fica a academia do faixa-preta brasileiro.
“Ele é muito importante na minha evolução. Cada vez que treino com ele, aprendo um novo detalhe ou um erro meu, e aí posso corrigi-lo. Aprendi que no Jiu-Jitsu nunca se pode desacreditar de seu talento, trabalho duro, dedicação e coração. A glória de um título dura dois dias e depois está no passado, é preciso focar no futuro e desfrutar o presente”, opinou o jovem faixa-marrom, que apesar de no meio de sua trajetória na arte suave, já pensa em um futuro no MMA, e cita o brasileiro Bruno Malfacine como grande referência.
“Sim, eu quero lutar MMA no futuro depois que conseguir conquistar todos os meus objetivos no Jiu-Jitsu. Quero lutar como o meu outro ídolo (além do Marcus Buchecha e o Lepri), o Bruno Malfacine, um cara que é grande demais”, encerrou o atleta da Alliance.