Na quinta temporada da Copa Podio, Caio Almeida participou do GP dos Leves, mas não teve um bom desempenho e acabou sendo eliminado ainda na primeira fase. O faixa-preta, no entanto, contou que aceitou participar da competição às vésperas do evento e que pretende retornar na próxima edição que vai coroar o “Rei dos Leves”. Desta vez, o paulista quer ter uma preparação adequada e disse que vai brigar pelo troféu do GP.
“Cai de paraquedas no GP dos Leves da Copa Podio (em fevereiro de 2017). Me chamaram na semana do evento. O torneio era no sábado, na mesma semana me ligaram e perguntaram se eu queria lutar, porque havia tido uma baixa. Tenho vontade de me preparar e disputar, de verdade, o GP dos Leves, ou pelo menos fazer uma luta. Quando eu lutei, não estava preparado. Isso é uma essência da nossa academia, de não escolher lutas, eventos… Se tiver que sairmos na porrada, vamos sair. Somos saudáveis, atletas e vivemos disso. Eu tenho muita vontade de ser convidado e me preparar com antecedência. Se o Jeferson (Mayca) quiser me convidar, venho para ganhar”, contou Caio à TATAME.
Além de competir, Caio é um dos responsáveis pela Almeida JJ. Por isso, o casca-grossa precisa conciliar o tempo de treino com aulas e administração da academia. Apesar da “correria”, o faixa-preta disse que se sente “privilegiado” por ter revelado grandes nomes.
“A equipe está crescendo muito. É difícil lidar com isso tudo, porque tenho que treinar muito durante o dia para participar dos campeonatos, quero me manter nos principais eventos ainda por muito tempo e não é fácil cuidar dos atletas, da administração da academia e disso tudo. São poucas horas de sono, mas mesmo assim, me sinto um cara privilegiado, porque dando aulas, eu tenho no meu treino Leo Lara, Cleber Clandestino, Bia Basílio, então, eu tenho um bom treino também, porque eles saem na porrada comigo. Eu faço tanto com amor também, que nem sinto esse peso todo e acabo dando meus três treinos por dia e as minhas aulas”, disse Caio, que também comentou sobre a parceria com a Atos Jiu-Jitsu, liderada por André Galvão e uma das principais equipes do mundo.
“Vou falar que foi um presente de Deus para mim. Hoje a Atos Jiu-Jitsu é uma das melhores equipes do mundo. Lá na Almeida JJ, temos uma das melhores equipes de São Paulo. Foi uma junção em que todos nós ganhamos. Eu conheço o André (Galvão) de longa data, nós treinamos juntos na ATT, com o Tererê. Nós somos amigos de longa data, e acertei isso conversando com ele… O meu time não tem expressão lá fora para querer ser campeão mundial, do Pan e, querendo ou não, eu coloco cinco medalhas e isso soma pra caramba. Quando vamos para lá, temos um bom treino, o André me passa umas coordenadas, mesmo online, ele me passa um feedback legal. Acho que foi um ganho para mim, para ele, e principalmente para os meus atletas que agora têm uma boa estrutura de treino lá nos Estados Unidos. Se Deus quiser, vai ser para sempre (risos)”, finalizou.