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"Meu ego me diz que sou o maior striker do mundo", diz Adesanya

Nigeriano quer ficar como substituto para Whittaker x Gastelum

Após uma grande performance no UFC 230, quando venceu Derek Brunson por nocaute técnico, Israel Adesanya ganhou ainda mais moral na organização. Elogiado pelo presidente do Ultimate, que afirmou que o peso-médio é "o pacote completo", o nigeriano não fez falsa modéstia ao se auto-analisar.

- Meu ego me diz que sou o maior striker do mundo. Mas isso não é boxe, não é jiu-jítsu, isso é MMA. Você tem que ser bom em tudo e sou bom em tudo. Tenho várias maneiras de fazer as coisas no octógono. Eu não tive pressa. Ele balançava quando eu batia nele, e eu nem bati muito forte. Só toquei nele - disse Adesanya na coletiva de imprensa após o evento. 

Porém, o retorno do nigeriano ao octógono deve demorar. Adesanya revelou que uma lesão durante os treinamentos quase fez com que ele cancelasse a luta. Agora, vai tirar um tempo para se recuperar e deve operar o joelho.

- Eu quase saí dessa luta. Eu estava mancando, pode perguntar para os treinadores ou para o pessoal da academia. Meu pai que acabou sendo o mais esperto e me aconselhou a tirar uma semana de folga para ver como me sentiria. Meu joelho foi melhorando, e aí tomei cortisona - com a autorização da USADA. Agora devo ter que passar por uma cirurgia para tirar o que está me incomodando no joelho. Mas voltarei mais forte. Todos vocês, pesos-médios, fiquem preparados - disse ele.

Adesanya chegou a 15 vitórias em 15 lutas como profissional. Ao ser questionado sobre quem poderia ser um bom próximo adversário, o nigeriano prefere não citar nomes, apesar de garantir que pode ser o substituto em uma eventual baixa na luta entre Robert Whittaker e Kelvin Gastelum, que se enfrentam pelo cinturão do peso-médio em fevereiro, na Austrália.

- Lutei diversas vezes machucado durante anos. Hoje sou muito mais esperto e pró-ativo. Ainda tenho 29 anos, ainda não alcancei o meu melhor. Quando eu era mais novo eu lutava machucado, sou bom nisso. Mas agora é diferente, estou no UFC, é a grande liga. Que se dane o ranking. O que faz razão é o que as pessoas querem ver. E as pessoas querem me ver. Eu lutei quatro vezes em 2018 e ganhei. Só quero algo que faça sentido.

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