- É, na verdade, o McGregor precisa agora tomar cuidado pra falar do Brasil, senão o bicho vai pegar! Se falar alguma coisa dos brasileiros, o bicho vai pegar, né? Eu respeito o Aldo, o que aconteceu com a luta dele, acho que ele também respeita, então a partir do momento que ele anunciou que estamos nessa parceria, que agora somos do mesmo empresário, vamos trabalhar juntos, ele tomou bastante cuidado - disse a brasileira.

O objetivo da lutadora, além de capitalizar em cima do combate contra Amanda Nunes, que acontece no UFC 232, em dezembro, já é pensar no futuro após o fim do contrato com o UFC.

- Eu gostaria de fazer uma luta de boxe, quero ver se podemos trabalhar junto ou não, mas vamos deixar na mão do meu novo manager, estou bem feliz, com o Audie (Auttar) trabalhando comigo. É uma nova fase da minha carreira e eu acho que vai ser bem importante.

Após passar duas semanas no Brasil, a campeã peso-pena do Ultimate voltou aos Estados Unidos e inaugurou uma nova academia em Huntington Beach, onde mora na Califórnia. O camp para enfrentar a baiana já começou e Cyborg analisou o jogo da adversária.

- Eu acredito que a Amanda é bastante agressiva, ela gosta de colocar pressão nas adversárias, mas ela não gosta de pressão em cima dela também. Na verdade ela nunca lutou com uma adversária como eu também, acho que todas as adversárias, quando ela coloca pressão, se encolhem, então essa luta para mim não vai ser assim porque eu também gosto de impor pressão. Acho que quem conseguir absorver mais a pressão e dar de volta vai ser o mérito dessa luta. Quem sabe eu consigo mostrar um pouco do meu chão, quem sabe ela queira me levar pro chão, ou eu queira manter a luta em pé. Acho que pode ser uma grande oportunidade de eu mostrar um pouco mais do meu jogo.

A lutadora voltou a falar sobre o fato de não concordar com o casamento da luta entre duas brasileiras e acredita que após o combate, a campeã peso-galo vai sair com a imagem arranha.

- A Amanda é uma grande adversária que pode fazer uma grande luta, talvez a luta da noite. E é isso que eu tenho pra dizer, não é uma luta que eu concordei antes pra fazer, porque eu não queria lutar com brasileira, queria que todo mundo fosse campeã ali - a Jéssica Bate-Estaca, eu, ela…acho que, querendo ou não, após essa luta, com a derrota da Amanda vai denegrir um pouco a imagem dela. Ninguém vai olhar pra ela como campeã, independente se ela continuar com o cinturão do peso-galo…Mas é isso que ela pediu, é a luta que vai ter, é a luta que os fãs querem ver, que o Dana White quer fazer.